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A mostrar mensagens de janeiro, 2018

As crianças são delas próprias

 Dar um significado à Existência é um desafio permanente imposto ao Ser Humano. Ter um propósito afigura-se como a âncora fundamental para manter um indivíduo atracado à vida com deleite. Assim se evita o confronto consciente constante e potencialmente devastador, que de outra forma ocorreria, com a inevitável mortalidade. O(s) objectivo(s) da vida é(são) algo de muito idiossincrático, podendo, portanto, ser(em) construído(s), revelado(s) ou encontrado(s) de inúmeras formas. A relevância de um estilo ou ideologia de vida é relativa e dependente de quem a adopta. São inúmeras as possibilidades.  Por exemplo, a religião, que para uns, como Philip Larkin, não é mais do que uma estratégia para fazer de conta que a morte não existe, é reconhecidamente importante na forma como preenche existencialmente a vida de muitos outros. Outro exemplo comum de um propósito para a Existência é a parentalidade. Para além da “pressão” biológica dirigida à perpetuação da espécie, os Seres Humanos, dotados