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A mostrar mensagens de março, 2023

Reformar a Saúde Mental

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      Em primeiro lugar, parabenizo o  Observador  por, dentro das suas competências e possibilidades, colocar o tema da Saúde Mental na “praça pública”. Espero que se possam desconstruir tabus, desmistificar preconceitos, combater o estigma, eliminar a desinformação e sublinhar a importância do tema para a sociedade. De facto, apesar do seu enorme impacto clínico, sociofamiliar e económico, as perturbações mentais não têm ocupado o lugar de relevo que merecem, e que se exige, nos centros de decisão. Apesar de vários planos e ideias redigidas, a verdade é que pouco tem saído do papel ou o que sai tem, em geral, sido efetivado de forma soluçante e muito insidiosa.    Pessoalmente, e tomando como exemplo as reformas de saúde mental e a sua operacionalização nos países mais evoluídos (como os escandinavos), considero que há linhas de atuação verdadeiramente essenciais, sem as quais pouco, ou nada, se alterará de significado. O inverno demográfico e a evolução tecnológica promoverão, forço